sexta-feira, 7 de março de 2014

corazon valiente musica tema: OS ANCESTRAIS




 A Bruxaria Tradicional, refere-se às crenças e práticas da Arte que antecedem o século vinte. Normalmente, apesar de a doutrina e as práticas da Bruxaria Tradicional terem raízes em tempos muito antigos, o tempo mais longínquo que a maior parte das organizações tradicionais podem se datar com alguma exatidão é o século 17. Entretanto, a história do século 11 em diante testemunham práticas similares àquelas transmitidas hoje pelas bruxas tradicionais.



A bruxaria tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. 

Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes).



Os ancestrais são aqueles que vieram antes e nos transmitiram conhecimento, sabedoria, estrutura e vida. 

Termo utilizado para se referir àqueles que viveram anteriormente. Culto aos mortos existem desde o período Neolítico.
Os templos ancestrais geralmente são posicionados no quadrante Leste ou Oeste, a região onde o Sol e a Lua nascem e se pôem nos mundos inferiores, retornando diariamente em um ciclo infinito. 


O contato com os antepassados é parte essencial na vida de uma bruxa. Amorosos e sempre prontos a nos ajudar, nossos ancestrais mortos se dispõe a atender a nossos pedidos e nos dão força nos momentos difíceis. 

Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: Sol, Lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, e assim por diante. Pode-se considerar a Religião Antiga  como a verdadeira arte de viver. 

Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos puderam perceber sua conexão com o todo. 



Desta forma, se abriram para o aprendizado daquilo que realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual. A Religião Antiga é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza e com seu próprio mundo interior.

Sua origem não tem raízes históricas ou geográficas, na realidade é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição , foram sendo passadas até os dias de hoje.

Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: sol, lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, etc...





Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos puderam perceber sua conexão com o todo . Desta forma, e se abriram para o aprendizado daquilo quem realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual.

A prática utiliza-se do trabalho com: ervas, direções sagradas, rituais, contato com natureza e seres espirituais, ritmos, danças e movimentos corporais, elementos básicos da natureza (água, terra, ar, fogo, cristais, pedras, argila, etc...) e técnicas de de purificação dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, entre outras coisas. 

A origem da Religião Antiga ocorreu há milhares de anos atrás, quando nossos ancestrais decidiram superar os obstáculos impostos no caminho da evolução. Essa ancestralidade possuía total integração com a natureza.


Assim, seguindo o fluxo da integração total, o Céu torna-se o Pai que ensina o caminho das estrelas e das origens ancestrais. A Terra torna-se a Mãe que ensina os caminhos das relações, das integrações e evolução da matéria. O grande avô é o Sol, que ensina todos os dias a sabedoria dos ciclos e do círculo da vida. Então a avó é a Lua com sua serenidade, que ensina a arte de sonhar e os mistérios que ilumina os caminhos pelas noites da vida. As Árvores e Vegetais, tornam-se o Povo em Pé; as Águas, o Povo das Águas; o Trovão, o Espírito do Trovão; as Pedras, o Povo de Pedra e todos os Animais tornam-se os irmãos mais jovens. Tudo possui uma energia vital, uma força, um espírito. 



A Religião Antiga é como um conjunto de crenças ancestrais que estabelece contato com uma realidade oculta ou estados alterados da consciência afim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde para si mesmo e para outras pessoas. 

Nos tempos antigos, o povo celta celebrava a festa dos mortos para honrar a memória dos seus antepassados, pois esta era a noite em que as barreiras entre o mundo dos vivos e o dos mortos estavam mais finas e permeáveis, permitindo aos antepassados misturarem-se com os vivos, recebidos e festejados pelos seus parentes, trazendo por sua vez as bençãos do outro mundo. O véu entre este mundo e o dos mortos era levantado, e aqueles que estavam preparados podiam aventurar-se a ir até ao outro lado. Os rituais dos druidas pretendiam contactar os espíritos dos mortos, que eram vistos como guias e conselheiros. Os espíritos dos familiares, guardiães da sabedoria da tribo, eram honrados e festejados. 




A noite de 31 de Outubro até à madrugada de 1 de Novembro é a primeira celebração do Inverno e o dia em que começa o ano novo celta. É também uma festa dos mortos. O cristianismo manteve a tradição da festa dos mortos, embora a restringisse aos mortos abençoados, daí que o feriado de dia 1 de Novembro se chame "dia de todos os santos". Como as pessoas exigiam o direito de celebrar também os seus mortos na data em que sempre o tinham feito, criou-se então o "dia de finados", a 2 de Novembro, conhecido em Inglaterra como o "dia de todas as almas". 

É um tempo de começos e de encerramentos, através da morte no Inverno que se aproxima e do renascimento na próxima Primavera. Para os celtas, o tempo era cíclico. Nesta visão, a noite do ano novo era um ponto fora do tempo, o ponto em que o fim e o recomeço se ligavam, onde a ordem do universo se dissolvia no caos primordial, para se refazer numa nova ordem. Por isso, o Samhain era uma noite fora do tempo e desta forma era o momento apropriado para se ter acesso a qualquer outro ponto do tempo. Esta data também era conhecida como "o dia entre os anos". O dia antes de Samhain era o último do ano, e o dia a seguir era o primeiro do novo ano. Samhain encontrava-se entre os dois anos, sem pertencer a nenhum deles, sendo por isso particularmente mágico.


Havia ainda o costume de deixar oferendas (comida e leite) à porta das casas, para que as fadas, em vez de importunarem os humanos, lhes agradecessem a oferta com a sua proteção. Os brincalhões disfarçados que andavam pelas ruas durante esta noite, aproveitavam para pilhar, ou mesmo exigir, essas oferendas. Vem daí o costume, nos países anglófonos, das crianças andarem disfarçadas de porta em porta, a pedir doces - em Portugal, também há o costume no dia 1 de Novembro de as crianças, em grupos, irem bater às portas e pedir o "pão por Deus" ou, em certas regiões, pedir "os santinhos". 

A ideia de "noite das bruxas", divulgada pelo cristianismo, deu um aspecto muito negativo a esta data, que ainda hoje mantém a sua carga supersticiosa. Samhain, de acordo com a antiga divisão do ano em duas metades, é também conhecido por Halloween - da expressão All Allows Eve, "a noite em que tudo é permitido". As cores desta data são o negro, o laranja e o índigo. Os símbolos que lhe correspondem são o caldeirão, as velas votivas, o espelho mágico, as abóboras, os instrumentos de adivinhação (bola de cristal, taro), a máscara e o Jack o'Lantern. 

Os celtas não acreditavam em demónios, mas as fadas eram muitas vezes consideradas hostis e perigosas para os humanos, sobretudo quando se queriam vingar dos homens que inadvertidamente ocupavam as suas terras. 

Os Ancestrais são cultuados e honrados nas mais diversas Culturas e Tradições do mundo. Na religião celta (o Druidismo) eles detinham um papel fundamental dentro do culto e liturgia. Vemos claramente o papel dos Ancestrais em religiões como o Budismo, Hinduismo, práticas Xamânicas (entre as quais o Candomblé e Umbanda Brasileiro e o Vodu Haitiano), e até mesmo na religião Católica. E na Bruxaria não poderia ser diferente.3fasesdalua.com

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