quinta-feira, 9 de julho de 2015

A dança das Bruxas

Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interam a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats, os quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano.Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como religião natural, “a mais antiga do mundo”.É muitas vezes referida como Witchcraft (em português: “bruxaria”) ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner, que na época chamava a religião de “culto às bruxas” e “bruxaria”, e seus seguidores “a Wica”.A partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para “Wicca”.
A Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente dualista, que crê tradicionalmente na Mãe Tríplice e no Deus Cornífero, ou religião matriarcal de adoração à deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como faces de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a prática ritual da magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma regra. Embora algumas tradições adorem o celta Cernunnos, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida comSatanismo, os wiccanos não creem em Lúcifer ou em Satã.
(Conheça mais sobre a religião em: http://www.terra.com.br/esoterico/infograficos/wicca/)
No wicca, em rituais de celebração da união entre o humano e a natureza e seus respectivos ciclos, também podemos encontrar a dança circular.
“Em círculo ritualizamos as mudanças da lua no céu, o giro do sol durante o ano.
Em círculo dançamos, relembramos antigos mitos, trocamos mistérios da espiritualidade feminina.
A forma circular é a escolha porque conforma em mandalas os movimentos espiralados da natureza e suas trajetórias cíclicas.
Pense na gota d’água, na flor, na Terra, no zodíaco, na célula humana, na barriga de uma grávida, no movimentar dos corpos.
Pense também no tempo, descrito pelos ancestrais em círculos de pedras, antigos calendários circulares, nas celebrações da Roda do Ano, na imagem da Deusa tríplice. Um movimento perfeito, sem início ou fim, como a serpente que morde a própria cauda.
Dentro do círculo, encontramos os significados mais profundos ligados à psique. Ao detalhar as formas, enxergaremos a mescla de cruzes, triângulos, quadrados, estrelas. Verdadeiro caleidoscópio!
No centro do espelho multifacetado, um ponto central, representando a totalidade.
Os passos das danças circulares podem evoluir do básico ao mais elaborado. O enfoque da Dança Circular não é a técnica, e sim a experiência coletiva de criação, o sentimento de união, o espírito comunitário que se percebe a partir do movimento de cada um, possibilitando o movimento coletivo.
A força do Círculo é conhecida há milênios, e é um poderoso símbolo de unidade e totalidade. O trabalho em círculo quebra hierarquias e une os participantes em função do todo.
As Danças Circulares proporcionam a harmonização individual e o centramento através da prática em grupo.
Esse processo de transformação acontece em um ambiente de beleza e alegria, permitindo a união de culturas de diferentes partes do planeta, através de músicas étnicas, clássicas e new age.
A roda oferece às pessoas – independente de contatos anteriores com a dança – a oportunidade de caminharem juntas, de mãos dadas, seguindo um único ritmo, como parte de um processo de aprendizagem.
Dançar em círculo é aprender a olhar o outro de igual para igual.
Nessa teia secular, resgatamos o sagrado, redesenhando os ciclos da vida.”
rodapiaoufabc.wordpress.com 

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