sábado, 25 de janeiro de 2014
... Wicca
Uma religião natural baseada nas práticas de antigas religiões,
especialmente a celta, mais em consonância com as forças da natureza.
Contudo, mais que ver os wiccans como membros de uma religião, é talvez
mais certo vê-los como partilhando uma base espiritual da natureza e dos
fenómenos naturais. Pois os wiccans não teem credo escrito a que os
ortodoxos devam aderir, nem templos de pedra ou igrejas para adoração.
Praticam os rituais em parques, jardins, florestas, ao ar livre.
“Somente uma regra há: Faça o que desejar! Sem mal nenhum causar!.”
"Wicca" é o nome de uma religião contemporânea neo-pagã, largamente
popularizada pelos esforços de um funcionário publico reformado inglês
chamado Gerald Brosseau Gardner. Gardner nasceu em The Glen, The
Serpentine, Blundellands, perto de Liverpool, Inglaterra, numa família
de classe média sendo um dos quatro irmãos e viveu com dois deles, Bob e
Douglas. Gardner afirmava ter sido iniciado em 1939 numa tradição de
bruxaria religiosa que ele acreditava ser uma continuação do Paganismo
Europeu. Doreen Valiente mais tarde identificou aquela que iniciou
Gardner como sendo Dorothy Clutterbuck no livro A Witches' Bible,
escrito por Janet e Stewart Farrar em 2002. Esta identificação foi
baseada em referências que Valiente se lembrava de Gardner fazer a uma
mulher a quem ele chamava de "Old Dorothy". Ronald Hutton diz, no
entanto, no livro Triumph of the Moon, que a Tradição Gardneriana era
largamente inspirada em membros da Rosicrucian Order Crotona Fellowship e
especialmente por uma mulher conhecida pelo nome mágico de "Dafo". O
Dr. Leo Ruickbie, no livro Witchcraft Out of the Shadows (2004),
analisou as evidências documentais e concluiu que Aleister Crowley teve
um papel crucial ao inspirar Gardner a criar uma nova religião pagã.
Etimologia da palavra “WICCA”:
Gardner, nos dois livros sobre o assunto, refere-se à bruxaria como
"Wicca", ou "A Arte". Em Inglês Arcaico, "Wicca" A palavra tem sua
origem na raiz indo-européia "wikk-", significando "magia",
"feitiçaria". O nome Wicca é o mais usado para denominar essa religião.
Ela também é conhecida como Bruxaria, Feitiçaria, Antiga Religião e Arte
dos Sábios, ou simplesmente, a Arte. Ele utilizou esta palavra porque
em épocas remotas os "Bruxos" eram chamados as vezes por "wiccas" , os
sábios.
Os Wiccans são uma religião da Natureza. Os seus rituais baseiam-se nas
quatro estações; os seus simbolos representam a ligação da vida humana à
Natureza. Não devemos ignorar as forças destrutivas da Natureza, pois
são tão abençoadas e naturais como a lua cheia.
As mulheres são iguais, se não superiores, aos homens. As mulheres na
mitologia celta são invulgares. São inteligentes, poderosas guerreiras,
sexualmente agressivas e lideres de nações.
Finalmente, devemos notar que wicca não está relacionada com adoração
satanica. Esta está relacionada com a perseguição de "bruxas" pelos
Cristãos, especialmente durante a Inquisição. O espirito da Inquisição,
contudo, vive nos corações de muitos devotos cristãos que continuam a
perseguir wiccans, entre outros, como adoradores do diabo. Os modernos
inquisidores não queimam pessoas. Em vez disso tentam abolir o Dia das
Bruxas, livros infantis que falem de bruxas, e qualquer nome, numero ou
simbolo que os cristãos associem a satanás. São as modernas vitimas de
rituais satanicos tão iludidas como os caçadoares das bruxas de hoje
caçadas pelos cristãos ao longo dos séculos. Se há cristãos a serem
abusados por adoradores do diabo, os seus abusadores não pertencem à
“conspiração” religiosa internacional conhecida como Wicca.
Princípio Feminino ou Grande
Mãe
Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda
Criação. Na wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua
crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que
esta última ficou mais relacionada a bruxa na imaginação popular. A
Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o
poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina
presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!
Princípio Masculino ou Deus Cornífero
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da
energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em
si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e
alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus
nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na wicca, o Deus
nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa
Virgem, fazem amor; a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno (no
fim dele) e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que
coincide com os ciclos da natureza e mostra os ciclos da nossa própria
vida.
A Ímanência
Imanência, um dos princípios vitais da Wicca, é o conceito da
interligação e conexão existente entre todas as coisas. É a consciência
de que cada um de nós é sagrado e a manifestação da Deusa.
O princípio imanente assegura que tudo é sagrado, por isso tudo merece
respeito. Todos nós estamos interligados por uma mesma teia e por isso
faz-se necessário vivermos nossa espiritualidade de forma equilibrada,
compreendendo o que é viver com integridade e responsabilidade para com a
natureza e os seres humanos. A Wicca é uma religião de caráter
libertário, mas em nenhum momento podemos esquecer que ela encoraja a
responsabilidade ambiental, social e espiritual.
A imanência nos lembra que aquilo que afeta um ser afeta todos os seres.
Por isso, um desequilíbrio ecológico, social ou espiritual vivido
isoladamente não é necessariamente isolado e atinge o mundo em sua
totalidade.
O princípio da imanência assegura que a Deusa está em tudo. Ela é
onipresente na vida e em cada um de nós. A Wicca não vê a divindade como
algo a parte da Natureza ou da vida cotidiana. A Deusa é o mundo, a
Terra e todas as coisas que existem:
A Terra é o corpo Dela
O Ar, Seu sopro
Fogo, Seu Espírito
E a Água, Seu útero vivo.
Os wiccas praticam os seus rituais sozinhos (bruxos solitários) ou em
pequenos grupos de pessoas chamado de coven. Um coven possui 13 membros
(na maioria das tradições existentes admite-se 14 membros, sendo o
décimo-quarto o mais novo do grupo, responsável por preparar os
incensos, acender o fogo, colher ervas e outras pequenas tarefas). O
coven é dirigido por uma Alta Sacerdotisa e/ou um Alto Sacerdote que
gerenciam os trabalhos de adoração à Deusa, os trabalhos mágicos e
cerimônias como os sabás e esbás. Uma explicação para que o coven seja
formado por treze pessoas, é que cada uma representaria um mês do ano,
pois nas sociedades matriarcais o ano segue o calendário lunar de 13
meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão
"um ano e um dia", pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse
período para depois confirmar seus votos. Isto em algumas Tradições.
O coven reúne-se basicamente para a celebração de um sabá ou para um
esbá. Esbá é uma reunião mensal que se realiza treze vezes ao ano
durante a lua cheia, que recebe o nome de esbá. Geralmente no esbá
trocam-se idéias, realizam-se rituais especiais, agradecem-se a Deusa e
ao Deus, realizam-se trabalhos de cura e proteção.
Os wiccas celebram oito sabás anuais, destacando as transições entre as
estações. Os quatro grandes sabás são Candlemas, Beltane, Lammas e
Samhain, e os menores são
Equinócio da Primavera e Equinócio do Outono, e Solstício de Verão e
Solstício de Inverno.
A Roda do Ano
Representada pelos oito sabás, tem por objetivo sincronizar a nossa
energia com as estações do ano, ou seja, com os ciclos do planeta Terra e
do Universo. Para algumas tradições da wicca, o ano se inicia no
solstício de inverno. Outras consideram a noite de 31 de outubro como o
início do ano. Esta data é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas,
mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "sem sol",
referindo-se ao tempo de inverno. Esta época também é correspondente ao
ano-novo judaico
No solstício de inverno ocorre o nascimento/renasci-mento do Deus; nos
sabás da primavera, do verão e do outono, ele tem o Seu crescimento,
puberdade e maturidade; e Sua morte no sabá de Samhain. Após a morte ele
retorna ao ventre da Deusa Mãe até o solstício do inverno seguinte,
quando renasce. Este é o ciclo mítico do nascimento-morte-renascimento
que se repete em todos nós todos os anos. E a Deusa, em Seus aspectos, é
adorada durante todo o ano. Outras tradições preferem adorar a Deusa
durante os sabás da primavera e verão, e o Deus durante os sabás do
outono e do inverno. Confraria de Bruxos
MAGIA
A Religião Antiga é uma religião que engloba magia como um de seus conceitos básicos. Isto não é estranho. Na verdade, é normalmente difícil distinguir onde termina a religião e onde começa a magia, em qualquer fé.
A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje...
Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua "essência", pois, em geral, estes a explicam como sendo uma "força" que combinaria a "energia psíquica" com a vontade do mago para provocar as "modificações" desejadas por este.
Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em seu próprio favor. Ou do próximo...
Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um todo.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.
As raízes da feitiçaria são muito antigas e remontam à pré-história. Contudo, abaixo do nosso leve verniz cartesiano, lá está ela, latente e pronta para eclodir à menor provocação...
Irritando alguns, assustando francamente outros, mas fascinando a todos, cá está ela entre nós, abertamente e já sem medo das fogueiras da Inquisição.
Atualmente, a Bruxaria faz parte do que convencionou-se chamar "neo-paganismo"e multiplica-se em centenas de vertentes, cuja abordagem além de difícil, costuma suscitar acirradas disputas entre os fieis, digamos, mais fundamentalistas...
De uma maneira geral, os Bruxos modernos declaram-se seguidores da Antiga Religião, naturalmente recriada da forma como se imagina que fosse praticada ao tempo dos remotos cultos agrários, onde prevaleciam as Grandes Deusas-Mães.
É
conhecimento comum, mesmo entre as massas, que as Bruxas praticam
magia. Pode haver idéias distorcidas acerca do tipo de magia praticado,
mas a Bruxa é firmemente associada, na cultura popular, às artes
mágicas.
Em se tratando de magia, não existem caminhos fáceis. As bençãos nem sempre são proporcionais às ordálias. Isso ocorre porque o tapa marca mais que o beijo.
Existem aqueles que tentam desmistificar a magia, tratando-a como artigo de beleza, como uma roupa ou maquiagem que torna a realidade algo mais agradável à vista humana do que a aspereza do terreno realmente faz sentir. No entanto, magia não é algo a ser comprado, vestido ou maquiado. Infelizmente, mais do que fazer o caminho menos pedregoso ao caminhante, essas pessoas apenas desviam o estudante daquilo que é sério,daquilo que é vivido e que marca não apenas a carne, mas marca o espírito com cicatrizes espirituais.
Há o caminho da Espada e há o caminho da Serpente. Ao primeiro, completa o segundo.
Não como anteposição, mas como aprofundamento e complemento. O primeiro é característico do começo da jornada, onde a curiosidade impulsiona a caminhada. Os passos são vascilantes, mas os passos são largos e descuidados, o que provoca muitas quedas pelo caminho. O segundo, é caracterizado pela disciplina e pela seleção criteriosa daquilo que se estuda e se pratica.
Em se tratando de magia, não existem caminhos fáceis. As bençãos nem sempre são proporcionais às ordálias. Isso ocorre porque o tapa marca mais que o beijo.
Existem aqueles que tentam desmistificar a magia, tratando-a como artigo de beleza, como uma roupa ou maquiagem que torna a realidade algo mais agradável à vista humana do que a aspereza do terreno realmente faz sentir. No entanto, magia não é algo a ser comprado, vestido ou maquiado. Infelizmente, mais do que fazer o caminho menos pedregoso ao caminhante, essas pessoas apenas desviam o estudante daquilo que é sério,daquilo que é vivido e que marca não apenas a carne, mas marca o espírito com cicatrizes espirituais.
Há o caminho da Espada e há o caminho da Serpente. Ao primeiro, completa o segundo.
Não como anteposição, mas como aprofundamento e complemento. O primeiro é característico do começo da jornada, onde a curiosidade impulsiona a caminhada. Os passos são vascilantes, mas os passos são largos e descuidados, o que provoca muitas quedas pelo caminho. O segundo, é caracterizado pela disciplina e pela seleção criteriosa daquilo que se estuda e se pratica.
Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, significando tanto imagem quanto um homem sábio.
Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Adquiriu o ritual de enterrar os mortos. Nomeou as forças da natureza que (provisoriamente) desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.
Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.
A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.
A magia seria também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza.
As Bruxas (os) também estabelecem relações especiais com a Deusa e com o Deus por meio da magia. Isto não quer dizer que todo encantamento é uma oração, nem são as invocações encantamentos com palavras diferentes.
O ato de chamarmos por seus nomes e visualizarmos sua presença durante os encantamentos e ritos cria um elo entre o Divino e os humanos.
Assim, na Religião Antiga , a magia é uma pratica religiosa.
Definir a magia, surpreendentemente esta é uma tarefa dificil. Uma definiçao bem simples mais recente e refinada é:
" A Magia é a projeçao das forças naturais para gerar efeitos necessários."
A Magia divina é a anergia existente na Deusa e o Deus -- a força vital, a fonte do poder universal que criou tudo aquilo que existe. A dualidade, a polaridade vinda de uma única e indescritível fonte a que chamamos a Fonte de Poder Universal.
As Bruxas (os) invocam a Deusa e o Deus para abençoar sua magia com poder. Durante os rituais eles podem direcionar o poder pessoal às deidades, pedindo para que uma determinada necessidade seja atendida. Isto é magia verdadeiramente religiosa.
Portanto, a magia é um processo pelo qual as Bruxas (os), operam em harmonia com a Fonte do Poder Universal, a qual visualizamos como a Deusa e o Deus, assim como com as energias pessoal e da Terra para que melhoremos nossas vidas e para levar energia à Terra.
Ao contrario do que reza a crença popular, a magia não é sobrenatural. Na verdade, é uma pratica oculta (escondida) imbuída em milenios de segredos, calúnias e desinformação, mas é uma pratica natural que se utiliza poderes genuínos ainda não descobertos ou catalogados pela ciência.
Isto não invalida a magia. Nem mesmo cientistas declararam saber tudo sobre nosso universo. Se assim o fizessem, o campo da investigação cientifica simplesmente não existiria.
Os
poderes que as Bruxas (os) utilizam um dia serão documentados e
assim perderão seus mistério. Tal já ocorreu, em parte, com a hipnose e
a psicologia, e pode em breve acontecer com a percepção
extra-sensorial.
A Magia é eficaz para causar manifestações de mudanças necessárias. Isto não é enganar-se a si mesmo. A Magia praticada de modo correto funciona, e nenhuma tentativa de explicação alterará este fato.
A Magia é eficaz para causar manifestações de mudanças necessárias. Isto não é enganar-se a si mesmo. A Magia praticada de modo correto funciona, e nenhuma tentativa de explicação alterará este fato.
Portanto devemos infundir o poder pessoal à necessidade, e em seguida libera-lo . Na magia das Bruxas (os), o poder pessoal é reconhecido como uma ligação direta com a Deusa e o Deus. A magia, portanto, é um ato religioso com os quais as Bruxas (os) se unem a suas deidades para melhorarem a si mesmos e ao seu mundo.
Todo o conhecimento que os druidas levou sobre magia celta, foram transmitidos apenas de um indivíduo para outro sem usar qualquer tipo de documento escrito, que é por isso que é tantas vezes difícil de determinar as características das práticas de magia celta.
A interpretação da natureza foi um dos pilares mais importantes da magia celta, que por sua vez, incluiu técnicas de adivinhação baseado em voos diferentes de aves, mas apesar do respeito e devoção que manteve este tipo de magia da natureza .
A verdadeira magia não é superstição nem magia popular, tal como os poderes atribuídos às ervas e aos encantamentos naturais. É a compreensão dos princípios metafísicos e de como empregá-los para manifestar seus desejos ou necessidades. Frequentemente a magia requer a utilização de instrumentos preparados e estados de consciência estabelecidos.
Magia também é encontrado nas culturas xamânicas, entre os homens da medicina e mulheres das tribos.
Embora usem “medicina” como palavra em vez de magia, em essência, eles estão praticando magia.
A dança da chuva, uma canção de cura, ou até mesmo uma bênção de proteção são todas as formas de magia.
A magia da Religião Antiga descende fundamentalmente das ancestrais crenças religiosas da Europa. A crença na Grande Deusa, era professada em toda a latitude e longitude do espaço europeu pré-cristianizado, desde o norte da Europa á península ibérica. Os celtas foram talvez os mais reconhecidos praticantes da magia que mais tarde veio a ser conhecida por «Bruxasa », mas na verdade tratava-se de uma crença amplamente divulgada. Com o evento do Cristianismo, as crenças religiosas e magias pagas foram altamente reprimidas, e terá sido neste momento em que as praticas espirituais europeias foram forçadas a ser praticadas em rigoroso secretismo, ( professar estas religiões e sistemas mágicos era punido com tortura e morte na fogueira), que nasceu um quadro de diferentes movimentos religiosos distintos. A velha religião europeia evoluiu assim para uma série de sistemas mágicos diferentes.
*alguns, mantendo a pureza das tradições religiosas, acabaram fundando o sistema que séculos mais tarde seria conhecido por Wicca;
*outros, incorporando nas velhas crenças, conceitos do cristianismo, ( como o de anjos, de demónios, de Diabo, etc), evoluíram diferentemente e acabaram séculos mais tarde por formar o sistema religioso denominado simplesmente por «bruxaria»
A magia da Religião Antiga , possui uma forte componente de contacto com espíritos elementais, ou seja, tanto espíritos que incorporam nas forças da natureza, como entidades que são emanações das próprias forças da natureza.
Igualmente na perspectiva das tradições esotéricas mais ancestrais que procuram a relação e o contacto com espíritos elementais, encontramos também a magia Celta.
Tanto a Bruxaria como a Magia Celta, são sistemas mágicos sustentados numa crença religiosa politeísta, na qual se professa a fé em Deuses e Deusas, bem como visões mitológicas próprias. A Magia Celta, assumirá contudo contornos de druidismo, o que virá a enquadrar na classe dos sistemas mágicos xamanistas.
Ainda assim, a magia tem papel especial na Religião Antiga . Ela nos permite melhorar nossas vidas e desenvolver energia ao nosso tão maltratado planeta.muraldecristal.com
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Métodos de tortura e excução na Idade Média
Durante a atuação da Santa Inquisição
em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado
para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos,
até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura
foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de
tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente
seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e
de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples
como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam
seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos
de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas.
Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização
da vítima. No caso específico da Santa Inquisição,
os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem
ligações com Satã e práticas obscenas.
Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução
menos cruel.
No Liber Sententiarum Inquisitionis
(Livro das Sentenças da Inquisição)
o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331)
descreveu vários métodos para obter confissões
dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças
físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e
utilizados comumente, encontra-se tortura física através
de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do
Despedaçamento; através de humilhação
pública, como as Máscaras do Escárnio,
além de torturas psicológicas como obrigar a vítima
a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções
eram realizadas em praças públicas e tornava-se
um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica
das torturas e, conseqüentemente, a execução
das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos
museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.
Métodos
de torturas
Roda
de despedaçamento
|
Uma roda onde o acusado é amarrado na
parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica
na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a
roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado
era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as
brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e
1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.
Dama de Ferro
|
A dama de Ferro é uma espécie de
sarcófago com espinhos metálicos na face interna
das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos
vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo
um método de tortura, era comum que as vítimas
fossem deixadas lá por vários dias, até
que morressem.
A primeira referência confiável
de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14
de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.
Berço de
Judas
|
Peça metálica em forma de pirâmide
sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes,
é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide.
O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor
fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus,
a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é
conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege
(alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle
(inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
Garfo
|
Haste metálica com duas pontas em cada
extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro
ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura
a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando
os movimentos. Este instrumento era usado como penitência
para o herege.
Garras de gato
| 
Uma espécie de rastelo usado para açoitar
a carne dos prisioneiros.
Pêra
| 
Instrumento metálico em formato semelhante
à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus
ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era
usada para punir, principalmente, os condenados por adultério,
homossexualismo, incesto ou "relação sexual
com Satã".
Máscaras
| 
A máscara de metal era usada para punir
delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem
publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo
físico era menor do que a humilhação pública.
Cadeira
| 
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima
era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio
peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima
contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões,
a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde
se depositava brasas. Assim, além da perfuração
pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras
provocadas pelo calor das brasas.
Cadeira das bruxas
| 
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa
era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima,
no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima
e intimidá-la com outros métodos de tortura.
Cavalete
|
A vítima era posicionada de modo que suas
costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços
eram presos aos furos da parte superior e os pés presos
às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava
as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um
funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a
ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima
impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há
registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima
danificando os órgãos internos da vítima.
Esmaga cabeça
| 
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo
pressiona, através de uma rosca girada pelo executor,
a cabeça da vítima, de encontro a uma base na
qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura,
há registros de vítimas fatais que tiveram os
crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste
caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído
primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando
fluir a massa cerebral.
Quebrador de joelhos
| 
Aparelho simples composto por placas paralelas
de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas
eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos
cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos
progressivamente, até esmagar a carne, músculos
e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por
sessões. Após algumas horas, a vítima,
já com os joelhos bastante debilitados, era submetida
a novas sessões.
Mesa de evisceração
| 
O condenado era preso sobre a mesa de modo que
mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco,
manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima.
Através desta incisão, era inserido um pequeno
gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol)
extraía, aos poucos, os órgãos internos
da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.
Pêndulo
| 
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade
Média. A vítima, com os braços para traz,
tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que
se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada
violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava
os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços
do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse
a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente,
interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto
produzido provocava ruptura das articulações e
fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado,
algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado,
provocando ferimentos também nos membros inferiores.
O pêndulo era usado como uma "pré-tortura",
antes do julgamento.
Potro
| 
Uma espécie de mesa com orifícios
laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros,
(partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha
e antebraço), presos por cordas através dos orifícios.
As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito
como um torniquete, pressionando progressivamente os membros
do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo,
havia uma lei que regulamentava um número máximo
de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse
considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis.
Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro-
gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse
a carne e os ossos esmagados.
Métodos
de Execução
Guilhotina
| 
Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina
é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções.
A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos
verticais, descia violentamente decapitando o condenado.
O Serrote
| 
Usada principalmente para punir homossexuais,
o serrote era uma das formas mais cruéis de execução.
Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente,
partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com
as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não
tinha a menor possibilidade de reação. Devido
à posição invertida que garantia a oxigenação
do cérebro e continha o sangramento, era comum que a
vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina
atingia a altura do umbigo.
Espada, machado
e cepo
|
As decapitações eram a forma mais
comum de execução medieval. A decapitação
pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor
e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente,
reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica
em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima
num único golpe horizontal atingindo o pescoço
do condenado.
O machado era usado apenas em conjunto com o
cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada
para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num
único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima
decepando-a.
Garrote
| 
Um tronco de madeira com uma tira de couro e
um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua
horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com
o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço
e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava
a vítima. Há ainda uma variação
na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima,
encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção
perfurava as vértebras da vítima à medida
que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer
tanto pela perfuração produzida pela punção
quanto pela asfixia.
Gaiolas suspensas
| 
Eram gaiolas pouco maiores que a própria
vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado
e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado
passava dias naquela condição e morria de inanição,
ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto
até que se desintegrasse.
Submersão
A submersão podia ser usada como uma técnica
de interrogatório, tortura ou execução.
Neste método, a vítima é amarrada pelos
braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão
que continha água ou óleo fervente. O executor
soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo
no líquido fervente.
Empalação
| 
Este método foi amplamente utilizado pelo
célebre Vlad Tepes. A empalação consistia
em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima,
a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia
ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça
para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da
vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente
perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo
da resistência física do condenado e do comprimento
da estaca, a agonia se estendia por horas.
Cremação
|
Este é um dos métodos de execução
mais conhecidos e utilizados durante a inquisição.
Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica
eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir
que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça,
a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.
Estiramento
| 
A vítima era posicionada na mesa horizontal
e seus membros presos às correntes que se fixavam num
eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava
os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se.
Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas
antes de morrer.
Extraído
de:
Occult Portal
Medieval and Mythological Area
Adaptado por
Spectrum
A Lenda da Bruxa de Blair
Todo mundo já deve ter visto ou pelo menos ouvido falar do filme A Bruxa de Blair, que é um longa de terror que fez um sucesso gigantesco no fim dos anos 90. O filme contava a história de 3 jovens que foram para a floresta de Burkittsville, Maryland, Estados Unidos, para gravar um documentário sobre uma lenda local de uma bruxa.
Durante o filme a lenda que eles investigam se mostra real e a bruxa os deixa perdidos na floresta, fazendo com que todos corram. Contudo o que deixou o longa mais famoso foi que ele era gravado como se fosse tudo real, mas não era. Apesar disso, a lenda da bruxa existe, e ela tem seu fundo de verdade...
A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando ao ano de 1771, que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
No
meio do rígido inverno daquele ano, a suposta bruxa foi expulsa do
vilarejo, sendo abandonada na floresta a sua própria sorte, o
que certamente deve ter causado sua morte por hipotermia.
Durante um ano, a cidade de Blair viveu em paz, e o problema parecia ter sido definitivamente resolvido. Mas depois de um ano, as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.
Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar
Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a
morte de uma criança fez com que todos temessem
a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas
assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy
East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram
claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte. O corpo dela
jamais foi encontrado.
Em março de 1886, Robin Weaver, 8 anos, desaparece. Várias equipes de resgate o procuraram.
Mais de um dia se passou e o grupo de busca não retornou, muito menos o menino sumido. Pensando que talvez os homens estivessem perdidos, talvez por causa da noite ou quem sabe a floresta poderia ter os enganado. Por esse motivo uma segunda equipe partiu em busca da primeira e ainda acreditando que poderiam achar o pequeno garoto.
Depois de algumas horas de busca os primeiros homens foram encontrados, mas aquela altura eles eram apenas pedaços, pois todos tinham sido estripados e suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, com as mãos e pés amarrados.
As buscas foram suspensas, pois não havia ninguém com coragem o bastante para entrar na maldita floresta de novo, pois todos temiam o mesmo fim dos primeiros homens que lá entraram. Por isso Robin Weaver jamais foi visto nesse mundo novamente e seus pais não tiveram um corpo para enterrar.
Anos se passaram e a lenda da Bruxa ainda estava viva na mente de todos. Contudo em 1925, doze anos depois de ter ido morar na cidade de Burkittsville, Rustin Parr resolveu construir uma casa no meio da mata, em um lugar que ficava a mais de quatro horas de caminhada da cidade.
Rustin Parr vivia em meio à floresta,
totalmente isolado. Algumas vezes ele era visto vagando pelo mato com
um cachimbo no canto da boca. A quem diga que ele conversava com as
árvores ou mesmo com um ser que ninguém via. Alguns diziam que Rustin
era louco, outro apenas achavam que ele amava a natureza mais do que
tudo.
Enquanto isso, começando por Emily Hollands, sete crianças são raptadas da área que cerca Burkittsville, em novembro de 1940 a maio de 1941.
No dia 23 de maio de 1941, Rustin Parr, o maluco da floresta, entra em um comércio do local e diz ter terminado seu trabalho. As pessoas comunicam sua estranha fala à polícia. Após procurar a casa dele na floresta, a polícia encontra os corpos das sete crianças no porão. Foram assassinadas seguindo um ritual no qual se retira as vísceras do corpo. Ele disse que cometeu os assassinatos por causa de um fantasma de uma velha que rondava a floresta perto de sua casa. Rustin foi condenado à forca.
Rustin Parr |
Por sorte Kyle Brody foi uma das crianças que conseguiu, em um momento de descuido, fugir da casa e chegar até a cidade. E seu testemunho foi a chave para descoberta do criminoso que estava sequestrando as crianças. Os corpos dos sete mortos foram encontrados embaixo da casa de Rustin, todos em decomposição avançada.
Depois disso o estranho homem que vivia no meio da floresta foi a
julgamento e recebeu a pena de morte por enforcamento. No dia 22 de
novembro de 1941, Rustin Parr foi enforcado. Todos acharam que tudo
estava acabado e que desta vez a maldição da
Bruxa havia terminado, porém ainda faltava algo e o único sobrevivente
do massacre das crianças tinha um futuro sombrio pela frente.
No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vagabundagem. E durante anos foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.
Em 1961, depois de receber a refeição do dia Kyle pegou a colher de
madeira que recebeu para comer e começou a raspa-la no chão até que
ficou afiada. Com a arma pronta ela a enfiou bem fundo em seu próprio
pulso, rasgando sua carne e veias, fazendo o sangue jorrar para todos os
lados enquanto a vida ia deixando seu corpo…
No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vagabundagem. E durante anos foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.
Assim morreu, sangrando até a morte, o último amaldiçoado de
Burkittsville e o trabalho da Bruxa estava completo, pois todos os
envolvidos com aqueles ritos satânicos tiveram uma morte macabra.
Hoje em dia algumas pessoas ainda visitam a floresta de Blair, em
busca da Bruxa, mas ela jamais se manifestou de novo, mas como se sabe
ela costuma sumir de tempos em tempos, até sua historia sumir da
memória, então ela volta com um golpe ainda maior, matando todos que
estiverem envolvidos, sejam homens ou crianças, pois a maldição da Bruxa
de Blair jamais se extingue, apenas espera a hora certa para atacar e
ser lembrada novamente... monteolimpoblog.com
E então, que tal fazer uma visitinha até Burkittsville?
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