quinta-feira, 28 de maio de 2015
Introdução a Os casos de bruxaria em Salém teriam tido influência de drogas?
A vila de Salém era um lugar triste e sombrio no fim do inverno de 1692. Entre as imensas florestas e o mar vasto e calmo, parecia que o mundo estava se fechando para os colonos puritanos que habitavam a área. Duas tribos de nativos norte-americanos lutavam entre si em um lugar próximo. A varíola (em inglês) tinha começado a afetar a população de cerca de 500 pessoas. "Em 1692, era fácil acreditar que o diabo estava muito perto de Salém", escreve o historiador Douglas Linder (em inglês). "Mortes repentinas e violentas ocupavam as mentes das pessoas".
MPI/Getty Images O julgamento de George Jacobs, um dos 19 aldeões que perderiam a vida na forca, em 1692 A estrutura social também estava sob pressão. Três novas gerações haviam nascido na vila desde a chegada dos colonos originais, cada uma delas aparentemente mais afastada da devoção séria e religiosa ao código bíblico que havia guiado os puritanos da Europa para a imensidão norte-americana. O plano original dos puritanos de criar um novo Jardim do Éden parecia estar dando errado. Em fevereiro de 1692, o diabo, que na imaginação dos puritanos se escondia em cada sombra de Salém, finalmente apareceu. Os aldeões lutaram de maneira violenta e desenfreada contra ele. Nove meses mais tarde, 37 pessoas estariam mortas por causa dos julgamentos de bruxaria. Elas seriam mortas pelos próprios aldeões, pessoas com as quais haviam crescido, trabalhado e que as conheciam pessoalmente. Os colonos no Novo Mundo haviam sido examinados em busca de sinais de bruxaria e isso não era necessariamente raro. Mas nunca um grupo havia se comprometido dessa maneira com o que parecia ser uma loucura. Isso não significa que os aldeões de Salém estavam clinicamente loucos no inverno de 1692. É impossível fazer essa afirmação, mas historiadores procuram respostas para esse acontecimento desde que ele ocorreu. Em 1976, uma historiadora sugeriu que talvez um alucinógeno natural tenha sido a causa de um dos momentos mais tenebrosos da história norte-americana. pessoas.hsw.uol.com.br/
Halloween, Todos os Santos, Finados e Samhain - fortemente interligados

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Magia Natural

Magia, as Bruxas e a Wicca




As Artes e as Bruxas
Livro investiga mistérios das bruxas na Espanha
Um novo livro publicado por uma antropóloga na Espanha investiga as práticas e crenças da bruxaria no país nos séculos 16 e 17 e revela mais detalhes sobre os seus segredos e mitos, como o das vassouras voadoras. Brujas, Magos e Incrédulos en la España del Siglo de Oro, de María Lara Martínez, também investiga como os adeptos da bruxaria enfrentaram a Inquisição espanhola. Mostra em Paris destaca bruxos e deuses que tentam 'pôr ordem' no caos do mundo Arqueólogos encontram 'casa de bruxa' do século 17 com gato mumificado EUA negaram homenagem a criadora de Harry Potter por 'bruxaria', diz livro Tópicos relacionados História, Europa A imagem da bruxa que se popularizou ao longo dos séculos é a da mulher idosa, meio corcunda, com nariz longo, rosto coberto de verrugas e dedos ossudos que dissecam sapos para preparar poções mágicas. Havia bruxas que se encaixavam nessa descrição, mas também havia bruxas "brancas" (praticantes de magia branca, ou bruxas "do bem"), bruxos e magos. Quem eram e quais eram seus segredos?
:As bruxas na Espanha dos séculos 16 e 17 atuavam como curandeiras Laboratórios Na Espanha dos séculos 16 e 17, a maioria das pessoas acreditava que bruxas voavam e se reuniam num local chamado Baraona, um campo na província de Soria (centro-norte da Espanha) que ainda tem a reputação de ser um ponto magnético. Falando à BBC, Martínez, professora da Universidad a Distancia a Madrid (UDIMA), disse que as distâncias eram imensas na Espanha daquele período e que a comunicação era extremamente difícil. Ainda assim, documentos da Inquisição oriundos de pontos diferentes da península ibérica tinham muitos pontos em comum. Por exemplo, um tema recorrente nos textos são relatos de que as bruxas voavam, ela explicou. Martínez diz ter passado seis anos fazendo pesquisas para seu livro. "O objetivo era traçar as origens da heterodoxia na Espanha num período em que o país era o defensor do dogma católico. O cristianismo não aceita videntes ou profetas, o ultimo foi São João Batista. Ainda assim, sempre há aqueles que se sentem depositários do oráculo de Deus - as bruxas", disse. A pesquisa ressalta o gênero feminino porque "a mulher naquele período era relegada, não tinha acesso a universidades e tinha de encontrar formas de se instruir. Elas atuavam como curandeiras". Suas casas eram laboratórios para experimentos com plantas, poções e remédios. Daí, talvez, darem margem a fantasias e histórias misteriosas como a ideia de uma vassoura voadora.
Fórmula para voar Quem se aproximasse de uma bruxa corria o risco de morrer ou, simplesmente, voar. Algumas cobriam seus corpos com uma mistura de plantas alucinógenas como beladona ou mandrágora. Com suas propriedades narcóticas, as plantas criavam no usuário a impressão de estar levitando. Consigo, carregavam uma vassoura - objeto tradicionalmente associado às mulheres - embebida na mesma poção mágica. "Elas tinham bom conhecimento das propriedades das plantas. Sabiam a diferença entre uma dose certa e uma dose letal. Havia bruxas boas, procuradas quando alguém estava doente", explicou Martínez. "Mas também havia as más. Bruxas malvadas não podiam ser contrariadas. Havia casos de pessoas que procuravam uma bruxa branca para serem curadas de um feitiço ruim". Martínez cita o caso de uma bruxa de um lugar chamado Villar del Aguila, na província de Cuenca (centro da Espanha), tida como uma santa.
María Lara Martínez (Foto Divulgação) María Lara Martínez pesquisou a bruxaria durante seis anos "Ela dizia ter uma relação mística com Cristo. O povo da cidade carregava-a, nos ombros, para a igreja. No entanto, ela acabou morrendo nas prisões da Inquisição". Bruxos, Astrólogos e Magos Falsos Bruxas e bruxos faziam profecias sobre o futuro de uma pessoa: vida ou morte, saúde ou doença, penúria ou prosperidade. "Diferentemente das mulheres, os homens tinham uma formação mais livresca e universitária. Não somente na Espanha, mas em cidades de toda a Europa, governantes e líderes religiosos exigiam a presença de feiticeiros e magos para predizer seu futuro." Havia bruxas e magos que acreditavam realmente ter poderes. Outros, como o mago Jerome Liébana, fingiam. Tido como conhecedor da fórmula da invisibilidade, Liébana tentou enganar o Duque de Olivares, braço direito do rei Filipe 4º. "Ele disse que nas praias de Málaga havia um tesouro escondido. Que havia um gênio esperando por ele embaixo da terra. Após dias de escavações, finalmente se deram conta da mentira. Liébana foi julgado e mandado para a cadeia", disse a escritora. No entanto, o mago conseguiu escapar. "Foi seu último truque. Digamos, assim, que ele conseguiu se safar." Nem todos tiveram tanta sorte. O astrólogo Torralba, o cientista Miguel Servet (condenado à fogueira por defender a teoria da circulação pulmonar do sangue) e milhares de bruxas foram julgados e condenados. "Se não tivesse havido a Inquisição, a Justiça civil as teria perseguido. Não houve perseguições apenas na Espanha, mas também em outros lugares da Europa. Bruxas eram vistas como rebeldes, revolucionários que poderiam transformar as comunidades", explica Martínez.
País das Bruxas À medida que se aproxima o século 18, o número de casos julgados pela Inquisição diminui. O Iluminismo começa a dissipar as histórias de bruxas. Um caso anterior, o das bruxas de Zugarramurdi, em Navarra (província no norte da Espanha), chama a atenção pela maneira como as autoridades locais lidaram com a questão. Naquele período, Navarra era conhecida como o país das bruxas. "A igreja ameaçou excomungar qualquer pessoa que, tendo um bruxo como vizinho, não o denunciasse. A partir daí, começou uma avalanche de acusações, algumas até por crianças. Qualquer um era acusado por qualquer razão." "Diante da quantidade de acusados, o inquisidor Alonso de Salazar y Frías decidiu fazer vista grossa. Ele disse que não havia bruxos nem bruxas na área até que se começasse a falar deles". Depois de seis anos de pesquisas, restam muitos mistérios a desvendar, disse Martínez. "Há um ditado na Galícia (região no noroeste da Espanha) sobre as meigas, uma espécie de bruxa boa", contou a pesquisadora.
E completou: "Que elas (as bruxas) existem, existem. Posso dizer que existiram e que existem".bbc.co.uk
A bruxa de Street Land

quarta-feira, 20 de maio de 2015
AS SACERDOTISAS DE AVALON




Caldeirão Wicca
O simbolismo do caldeirão na Wicca e bruxaria
O principal instrumento ritualístico e talvez o Instrumento Mágico mais representativo dos Bruxos. O caldeirão usado na Wicca ou em qualquer tipo de bruxaria possui muitas finalidades: é usado para queimar incensos, ter mirações, aquecer poções e fazer feitiços.
O caldeirão na Wicca e na bruxaria em geral representa o Útero da Grande Mãe, ou seja, a origem do Universo e de toda a Vida. Nele se realiza a Grande Alquimia Universal. Dele viemos e para ele retornaremos eternamente. É no Caldeirão que as Bruxas preparem os feitiços, as poções e acendem o fogo para os rituais.
O caldeirão é o recipiente onde a transformação mágica acontece
O caldeirão na Wicca, representa o poder da transformação e é geralmente feito de ferro fundido, pois este material é altamente resistente ao fogo e não se danifica com as chamas. O ferro fundido é também resistente contra a ferrugem e quando devidamente limpo e seco após o uso não enferruja tão facilmente como outros metais.
O tripé que sustenta o caldeirão representa as 3 faces da Deusa, e na Wicca céltica o caldeirão representa a deusa Cerridwen.
O tamanho do caldeirão Wicca varia de acordo com o espaço da bruxa e sua intenção. Quando usado em altares deve ser posicionado no centro, representando a quintessência, o elemento espírito e a união dos 4 elementos.
Na falta de um caldeirão, uma panela ou tigela pode substituir, desde que não seja de material sintético, como teflon, plástico ou alumínio.covenwicca.com.br
A Magia da Mandrágora
* Nome científico: Mandragora officinarum L. * Outros nomes: Maçãs-de-maio; maçã-indiana; limão-selvagem; semente-amarela; semente-de-quati; pé-de-pato; raiz-do-diabo; maçã-de-satã; homem-dragão; vela-do-diabo; luz-do-diabo; raiz-de-bruxo; planta-de-circe; anão-terra; pequeno-homem-enforcado. * Planeta: Mercúrio * Elemento: Terra
Mandrágoras fêmea e macho: Xilogravura do século XV A Mandrágora é umas das plantas mais conhecidas por seu uso na magia. Por conta de seu curioso formato e das lendas que a envolvem, a planta já foi retratada na literatura e até no cinema.
Sabe a Circe? Aquela famosa feiticeira da mitologia grega, pois é, a mandrágora era usada como ingrediente frequente em seus feitiços, poções e filtros de amor.
No filme "Harry Potter e a Câmara Secreta" as mandrágoras da estufa de herbologia dão um escândalo quando são retiradas do solo pelos alunos de Hogwarts, mas o grito das mandrágoras tem uma explicação folclórica. Shakespeare, na sua clássica obra "Romeu e Julieta", fez a seguinte referência a mandrágora: "Gritavam como mandrágoras arrancadas da terra que levavam à loucura os mortais que as ouvissem" Segundo uma lenda medieval a raiz da mandrágora era como um pequeno homem dormindo dentro da terra e, ao ser retirado de seu descanso, dava um grito tão agudo que era capaz de deixar surdo, enlouquecer e até mesmo levar alguns homens a morte. Com base nessa crença, foram sendo criadas várias técnicas para se retirar a mandrágora do solo sem sofrer com o grito da planta. Alguns tapavam os ouvidos, afofavam a terra ao redor da mandrágora, amarravam a planta ao pescoço de um cachorro e faziam com que o mesmo corresse, arrancando a raiz do solo. 
Escritos medievais afirmam que é mais seguro colher mandrágora durante uma sexta-feira à noite, pouco antes do nascer do sol. Depois de ser colhida alguns lavavam a raiz com vinho e a guardavam embrulhada em seda vermelha ou branca. Aos olhos dos caçadores de mandrágora, tanto trabalho para conseguir a raiz valia a pena, pois a planta possuia variados usos, tanto mágicos como medicinais.
Há muitos registros do uso mágico da mandrágora na Europa medieval. Na antiguidade a raiz da mandrágora era considerada calmante e analgésica, mas podia ser tóxica quando usada em grande quantidade, provocando alucinações tão intensas que beiravam a loucura. Também era conhecida no passado por curar impotência sexual masculina. A raiz é a parte mais curiosa dessa planta, pois cresce como uma batata, muitas vezes bifurcada, ganhando traços semelhantes ao de um pequeno homem. Por conta do curioso formato humano é que a fama "mágica" das mandrágoras se difundiu rapidamente. Pitágoras se referiu a mandrágora como "antropomorfa". O agrônomo romano Lúcio Columela a definiu como "semi-homem". Na ilustração abaixo, do antigo botânico e autor greco-romano Pedanio Dioscórides Anazarbel podemos ver a mandrágora representada com forma humana. 
Mandrágora, de Pedanio Dioscórides Anazarbel Outro fato curioso em relação as mandrágoras é que elas podem ser classificadas como "macho" e "Fêmea". De acordo com o antigo naturalista romano Plínio ("O Velho"), se diz que uma mandrágora é macho quando as folhas são largas, a raiz é preta por fora e branca por dentro. A raiz da fêmea é toda preta e as raízes são bifurcadas.
Mantida em determinadas condições de calor e umidade, a raíz grossa e marrom da mandrágora pode liberar alguns gases e vapores, que às vezes eram chamados de "fogo fátuo", pois acreditava-se que era uma espécie de espírito que saía da planta. Na Idade Média as pessoas afirmavam que as mandrágoras cresciam mais quando eram plantadas sob a forca de assassinos executados. No folclore anglo-saxão há registros de que a mandrágora era utilizada para expulsar demônios e também era desidratada por alguns para ser usada como amuleto de proteção. Na Alemanha era costume entre os camponesses talhar e cuidar muito bem das raízes de mandrágora, par usá-las em magias e advinhações. Existia uma crença de que as raízes talhadas com formas humanas responderiam aos questionamentos de seus donos, como se a planta ganhasse vida própria.
Até hoje a mandrágora é usada por magistas, principalmente em magias de proteção, aumento do poder pessoal, coragem e amor. É um poderoso concentrador fluídico e para carregá-la com seu poder pessoal, você pode deixá-la durante três dias embaixo da sua cama, no período da lua cheia. Por ser uma planta européia, é bem complicado conseguir mandrágora no Brasil, mas existem algumas plantas que podem servir como substitutas mágicas, é o caso do gengibre e do melão-de-são-caetano. herbologiamistica











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